MN BEATRIZ HEROINA

12/11/2023 2 min Temporada 29 Episodio 29
MN BEATRIZ HEROINA

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Sinopse do Episódio

ATENÇÃO: SOMOS UMA EMISSORA PARCEIRA A RÁDIO CÂMARA/RÁDIO AGÊNCIAS...PORTANTO, SOMOS AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DO MATERIA APRESENTADO (MEDIANTE CRÉDITO E CITAÇÃO).heróis e heroínas da pátria×ATIVISTA NEGRA MARIA BEATRIZ NASCIMENTO ENTRA PARA O LIVRO DE HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. A REPÓRTER MARIA NEVES TEM OS DETALHES.A entrada em vigor da lei que inscreve o nome da historiadora Maria Beatriz Nascimento no livro dos heróis e heroínas da pátria representa mais um passo na luta contra o esquecimento de pensadores negros na história brasileira. De acordo o autor do projeto que deu origem à lei, senador Paulo Paim, a ativista e poeta foi uma das mais expressivas intelectuais negras do século XX.Ainda na década de 1980, Maria Beatriz Nascimento já estudava a organização de quilombos e as relações raciais no Brasil. Segundo Paim, as reflexões da estudiosa sobre a vigência e a importância dos quilombos foram pioneiras por articularem o passado da escravidão e a luta antirracista de sua época.Conforme explica a relatora do projeto na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), a homenageada também foi muito atuante no movimento negro.“Maria Beatriz Nascimento foi uma intelectual, historiadora formada no Rio de Janeiro, uma sergipana, ativista e militante do Movimento Negro. Depois, personalidade atuante no Movimento Negro Unificado e na Comissão de Mulheres Negras desse movimento, e teve importância excepcional na luta contra o racismo.”A ativista negra nasceu em 1942, filha de um pedreiro com uma dona de casa, e tinha oito irmãos. Migrou com a família para o Rio em 1949 e formou-se em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1981.Cursou uma pós-graduação na mesma universidade, onde também iniciou um mestrado que não chegou a concluir. Como explica Paulo Paim, além de diversos artigos, Maria Beatriz Nascimento publicou um livro, intitulado Negro e cultura no Brasil, de 1987, em coautoria com Helena Theodoro e José Jorge Siqueira.Em 1994, ingressou em outro curso de mestrado, desta vez em Comunicação Social. Tragicamente, não pode concluir a pós-graduação. Aos 52 anos, em 1995, foi assassinada a tiros quando tentar defender uma amiga do namorado agressor.Da Rádio Câmara, de Brasília, Maria NevesIMPRIMIRFECHARCarregar mais últimasBecome a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/noticias-do-governo--6004127/support.