Salomão tem nos ensinado que a vida é mesmo um sopro, tem nos mostrado que a vida, embora bela e cativante, é efêmera e dura de se viver. Viver debaixo de sol é viver os sabores e dessabores desta vida agridoce.
Já vimos até aqui que enquanto houver sol, haverá um misto de esperança e desilusão. Enquanto houver sol, haverá vapor. Temos visto que enquanto houver sol, o tempo passará como passa uma neblina...
Salomão tem sido ao mesmo tempo duro e tenro com os seus expectadores. Lembre-se que ele é o Pregador, ele é o Qohélet, ele está falando da sua experiência como o homem mais sábio e mais poderoso daquele período.
O sábio pregador está como um chef de cozinha preparando uma refeição que é ao mesmo tempo nutritiva, mas difícil de digerir...
Ao longo dessa reflexão vimos que Salomão analisa por todos os ângulos, tentando encontrar algo que satisfaça completamente a sua vida. ELe diz que por causa do nosso pecado nós nos metemos em muitas encrencas, pois o pecado não somente nos tira o paladar espiritual, mas atrofia todos os nossos sentidos... não vemos, não ouvimos, não tocamos, não sentimos e não experimentamos mais de Deus.
Nosso coração pecaminoso tende a nos oferecer somente aquilo que o nosso paladar está treinado a receber... nós provamos o dinheiro, provamos o sucesso, provamos o sexo, os prazeres, o
conhecimento... Salomão já tentou e já nos disse que isso é furada...
Entretanto o caminho para sairmos da encrenca que nos metemos é experimentando aquilo que nos deixará de fato satisfeito. 
Em João 6.35: Jesus diz: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome. Quem crê em mim nunca mais terá sede.
 Precisamos experimentar da Água da Vida e matar a sede eterna; precisa experimentar o Pão da vida, Jesus Cristo.
Essa água incialmente pode ter um gosto amargo, pois vai confrontar seus “doces” pressupostos. Este pão pode parecer difícil de engolir, mas é isso que vai te nutrir, saciar e moldar o seu paladar para experimentar e desfrutar do relacionamento com Deus.

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