🎧 NO AR o 101º episódio do podcast Nem Negacionismo, Nem Apocalipse! Nesta semana, conversamos com Manuelito Magalhães, CEO da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas).
✅ Um dos maiores desafios de Manuelito Magalhães à frente da instituição é resolver a escassez hídrica da região metropolitana de Campinas, que possui cerca de 1400m³ de água disponível por habitante/ano. Volume muito aquém do mínimo recomendado pela ONU, que é de 2500m³/habitante/ano, em uma região que cresce acima dos níveis econômicos do estado de São Paulo.
✅ Para garantir a manutenção deste crescimento e níveis suficientes para o abastecimento humano, a Sanasa desenvolveu o projeto “Campinas 2030”, por meio do qual investe fortemente na garantia da segurança hídrica tendo a redução de perdas como um dos principais pontos.
✅ Além dos ganhos com a redução de perdas, a companhia se destaca pelo trabalho envolvendo água reciclada. Durante o episódio, nossa parceira Ana Silvia Santos, diretora-executiva do Instituto Reuso de Água destacou a qualidade da água reciclada produzida pela companhia, chamando atenção para o subaproveitamento do recurso.

✅ Manuelito defende a criação de um mercado regulado para água de reuso a fim de incentivar a sua utilização no uso prioritário das indústrias e da produção agrícola, além de ressaltar a importância de incluir o tema como uma das pautas de discussão da Reforma Tributária.
✅ Em termos de ESG, a Sanasa possui uma estrutura bem consolidada. Com comitês especializados trabalha para promover melhorias nos níveis de redução de perdas e eficiência energética, incentivando não só os avanços em termos de sustentabilidade ambiental, como também garantindo a sustentabilidade financeira.

✅ No âmbito social a empresa também tem investido em aprimoramento. Manuelito comenta que em sua gestão a companhia já conseguiu elevar o número de funcionários com pós-graduação de cerca de 92 para 264 em um total de 2120 colaboradores, além de trabalhar para aumentar os níveis de mulheres em cargos de liderança, algo hoje em torno dos 32%

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