Na contramão das reivindicações de trabalhadores de todo o mundo, o parlamento da Grécia aprovou uma polêmica reforma trabalhista, que permite jornadas de trabalho de até 13 horas por dia. A nova lei estabelece que essa extensão poderá ocorrer em até 37 dias por ano, mantendo‑se o limite de 48 horas semanais e até 150 horas extras anuais. Em contrapartida, sindicatos e partidos de oposição tratam a lei como um retrocesso grave nos direitos dos trabalhadores e uma formalização da exaustão laboral. Esse tipo de decisão pode influenciar outros países? Com as manifestações populares contra a decisão, o governo grego corre o risco de ser destituído? Para comentar o tema, convidamos Alexandre Favaro Lucchesi, economista e professor visitante no bacharelado de relações internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC); e Dominique Marques, professora de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF). Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

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