Ouvir "A cidade como palco da dança da libido com a destrutividade"
Sinopse do Episódio
Como viver juntos? Ou melhor, como continuar a viver juntos?
Tal como no psiquismo humano, onde uma ferida lateja e nos retira do lugar de imaginarmos ter o domínio em nossa própria casa, uma cidade também é composta por uma miríade de lugares desconhecidos. Charles Baudelaire captou o espírito da cidade moderna ao falar sobre a errância, o caminhardespretensioso, similar a uma atenção flutuante do método psicanalítico, quando escutamos uma história ou andamos por uma cidade sem ansiar encontrar algo específico, até que um susto possa nos mostrar uma relevância e abrir um caminho novo.
Todavia, são vários os desafios à soltura da errância. Na cidade é possível acompanhar usos e abusos: espaços públicos são privatizados, espaços comuns são apropriados, espaços criados para uma função acabam sendo utilizados para outras funções, a intimidade é exposta como mercadoria de consumo: segregações sociais violentas em deslocamentos urbanos, a febre dos porsches em colisão com pessoas em situação de rua, condomínio e hotéis de luxo ao lado de favelas. A cidade é cada vez mais um lugar de interditos.
O que é possível fazer para propiciar a construção de laços sociais em uma cidade contemporânea?
Para conversar conosco convidamos a urbanista Regina Meyer e a psicanalista Magda Khoury
Tal como no psiquismo humano, onde uma ferida lateja e nos retira do lugar de imaginarmos ter o domínio em nossa própria casa, uma cidade também é composta por uma miríade de lugares desconhecidos. Charles Baudelaire captou o espírito da cidade moderna ao falar sobre a errância, o caminhardespretensioso, similar a uma atenção flutuante do método psicanalítico, quando escutamos uma história ou andamos por uma cidade sem ansiar encontrar algo específico, até que um susto possa nos mostrar uma relevância e abrir um caminho novo.
Todavia, são vários os desafios à soltura da errância. Na cidade é possível acompanhar usos e abusos: espaços públicos são privatizados, espaços comuns são apropriados, espaços criados para uma função acabam sendo utilizados para outras funções, a intimidade é exposta como mercadoria de consumo: segregações sociais violentas em deslocamentos urbanos, a febre dos porsches em colisão com pessoas em situação de rua, condomínio e hotéis de luxo ao lado de favelas. A cidade é cada vez mais um lugar de interditos.
O que é possível fazer para propiciar a construção de laços sociais em uma cidade contemporânea?
Para conversar conosco convidamos a urbanista Regina Meyer e a psicanalista Magda Khoury
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