Ouvir "DOR não é só uma defesa, é uma EXPERIÊNCIA! Dr Pedro Henrique Martins Cunha, Neurocirurgião especializado em dor pelo HCFMUSP. @pedrohenriqueneuro"
Sinopse do Episódio
Neste episódio, Dr Pedro Henrique, especialista em dor, aborda a definição, sintomas, principais doenças associadas a dor e tratamento.
O Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo tem um departamento específico para tratamento da dor onde equipe multidisciplinar que aborda o paciente com profundo conhecimento das causas da dor e de como aliviar a dor do paciente com medidas medicamentosas e não medicamentosas. Os principais especialistas são: neurocirurgiões, neurclinicos, anestesistas, fisiatrias, anestesistas, dentistas, psicólogos, educares físicos e fisioterapeutas.
Dor é uma experiencia emocional ou sensorial desagradável relacionada a uma doença real, ou doença potencial: você não precisa de ter uma lesão ou doença que cause a dor, a doença pode ser a dor, ou seja, paciente tem dor por dor. Há três tipos de dor:
1) Dor neuropatica que é um dano no sistema neurosenssorial, 2) Dor nociceptiva que é o mecanismo de defesa para evitar lesões e 3) dor nociplastica que é uma dor proveniente do centro da dor e das vias da dor, sendo essa dor a mais comum, como por exemplo dor lombar, cefaleias, entre outras. É muito importante saber o tipo de dor para tratamento específico e prognostico dos pacientes.
A dor pode ser aguda (dor que ocorre em 3 meses ou em 6 meses com menos de tres meses com dor). Dor crônica, mais que 6 meses: ela pode ser inespecífica (idiopáticas, nociplastica, emocional) ou pode estar associada à alguma doença, como artrites, cancer). Adicionando ao grupo de dor, existem as dores crânio faciais como por exemplo disfunção da ATM, neuralgia do trigêmeo, entre outras.
O tratamento da causa de uma dor aguda não significa que haverá redução da dor. Na síndrome complexa regional, após o tratamento de uma fratura pode haver o surgimento de uma dor maior do que a dor aguda da fratura em decorrência da imobilização do membro.
A dor pode ser classificada através de questionários e pode ser medida subjetivamente através de notas e/ou algiometro que pode calcular a pressão aplicada à pele e testa o limiar da dor que é o estímulo mais baixo que provoca a dor.
As principais doenças associadas ao tratamento de dor: 1) Cefaléias como enxaqueca, tensional, por uso excessivo de analgésicos - maior causa de afastamento do trabalho, 2) Algias craniofaciais, como neuralgia do trigêmeo, 3) Lombalgia que atinge 80% da população e 90% das causas são inespecíficas, 4) Dores articulares (artroses) que tende a acontecer em pacientes com obesidade, sedentarismo, com fatores genéticos, 5) Dor oncológica que reduz a sobrevida do paciente, 6) Dor pélvica crônica que ocorre principalmente em mulheres com endometriose, 7) Dor muscular ou miofacial causada por contraturas musculares, 8) fibromialgia é uma doença onde não há entendimento da causa; possivelmente esta associada à redução das vias inibitórias da dor, 9) neuralgia pós herpética também conhecida como "cobreiro" que ocorre após três meses da remissão da doença de herpes zoster; a dor pode ser prevenida com vacina, 10) síndrome complexo regional causada por imobilização de um membro, 11) neuralgia do trigêmeo.
O uso desenfreado de medicação além de retardar o tratamento pode causar dependência. Além disso, pode haver efeitos colaterais sérios como ulceras gástrica, insuficiência renal, diabetes, hipertensão, entre outros.
Principais medicações: antidepressivos que atuam nas vias da dor, suplementos como fitoterapia, colágeno tipo II para articulações, atividade física, melhora do sono, terapia física com fisioterapeutas, canabidiol e bloqueio dos nervos que causa dor com intervenção.
#dor #analgesia #analgesicos
O Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP em São Paulo tem um departamento específico para tratamento da dor onde equipe multidisciplinar que aborda o paciente com profundo conhecimento das causas da dor e de como aliviar a dor do paciente com medidas medicamentosas e não medicamentosas. Os principais especialistas são: neurocirurgiões, neurclinicos, anestesistas, fisiatrias, anestesistas, dentistas, psicólogos, educares físicos e fisioterapeutas.
Dor é uma experiencia emocional ou sensorial desagradável relacionada a uma doença real, ou doença potencial: você não precisa de ter uma lesão ou doença que cause a dor, a doença pode ser a dor, ou seja, paciente tem dor por dor. Há três tipos de dor:
1) Dor neuropatica que é um dano no sistema neurosenssorial, 2) Dor nociceptiva que é o mecanismo de defesa para evitar lesões e 3) dor nociplastica que é uma dor proveniente do centro da dor e das vias da dor, sendo essa dor a mais comum, como por exemplo dor lombar, cefaleias, entre outras. É muito importante saber o tipo de dor para tratamento específico e prognostico dos pacientes.
A dor pode ser aguda (dor que ocorre em 3 meses ou em 6 meses com menos de tres meses com dor). Dor crônica, mais que 6 meses: ela pode ser inespecífica (idiopáticas, nociplastica, emocional) ou pode estar associada à alguma doença, como artrites, cancer). Adicionando ao grupo de dor, existem as dores crânio faciais como por exemplo disfunção da ATM, neuralgia do trigêmeo, entre outras.
O tratamento da causa de uma dor aguda não significa que haverá redução da dor. Na síndrome complexa regional, após o tratamento de uma fratura pode haver o surgimento de uma dor maior do que a dor aguda da fratura em decorrência da imobilização do membro.
A dor pode ser classificada através de questionários e pode ser medida subjetivamente através de notas e/ou algiometro que pode calcular a pressão aplicada à pele e testa o limiar da dor que é o estímulo mais baixo que provoca a dor.
As principais doenças associadas ao tratamento de dor: 1) Cefaléias como enxaqueca, tensional, por uso excessivo de analgésicos - maior causa de afastamento do trabalho, 2) Algias craniofaciais, como neuralgia do trigêmeo, 3) Lombalgia que atinge 80% da população e 90% das causas são inespecíficas, 4) Dores articulares (artroses) que tende a acontecer em pacientes com obesidade, sedentarismo, com fatores genéticos, 5) Dor oncológica que reduz a sobrevida do paciente, 6) Dor pélvica crônica que ocorre principalmente em mulheres com endometriose, 7) Dor muscular ou miofacial causada por contraturas musculares, 8) fibromialgia é uma doença onde não há entendimento da causa; possivelmente esta associada à redução das vias inibitórias da dor, 9) neuralgia pós herpética também conhecida como "cobreiro" que ocorre após três meses da remissão da doença de herpes zoster; a dor pode ser prevenida com vacina, 10) síndrome complexo regional causada por imobilização de um membro, 11) neuralgia do trigêmeo.
O uso desenfreado de medicação além de retardar o tratamento pode causar dependência. Além disso, pode haver efeitos colaterais sérios como ulceras gástrica, insuficiência renal, diabetes, hipertensão, entre outros.
Principais medicações: antidepressivos que atuam nas vias da dor, suplementos como fitoterapia, colágeno tipo II para articulações, atividade física, melhora do sono, terapia física com fisioterapeutas, canabidiol e bloqueio dos nervos que causa dor com intervenção.
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