Ouvir "Dor lombar: um mal que pode atingir 80% das pessoas. Dr Eloy Russafa neurocirurgião Hospital das Clinicas FMUSP; @dreloyrusafa"
Sinopse do Episódio
Nesse podcast Dr Eloy Rusafa aborda todos aspectos da dor lombar, desde a definição até diagnóstico e tratamento.
A lombalgia é definida como dor que localiza-se entre o último par de costelas até a bacia (cristas ilíacas) podendo irradiar-se para coxa. Essa dor pode ser causada por fraturas das vértebras, inflamação do disco lombar, inflamação ou microfraturas nas articulações intervertebrais, espondilolistese (escorregamento das vértebras), inflamação do sacro (região terminal da coluna vertebral na bacia) conhecida como sacrileíte, entre outras causas. Além isso, alguns tumores também podem causar lombalgia e geralmente os sintomas de dor são acompanhados de sudorese, perda de peso, dor ao deitar-se, entre outros. O diagnóstico diferencial da causa da dor é muito importante para tratamento adequado.
A incidencia da dor lombar varia entre 5 a 16% da população, ou seja, em um ano essa porcentagem da população passará a ter dor. A prevalência da dor lombar chega até 80% da população e isso significa que a grande maioria da população teve lombalgia em algum momento da vida. O diagnóstico da dor lombar deve ser feito por médico especialista (neurocirurgião e/ou ortopedista). Inicia-se com a história do paciente e em seguida por exame físico minucioso. Por vezes é difícil localizar o ponto exato da dor em decorrência da baixa inervação sensitiva dessa região. Os principais fatores que estão associados a ocorrência de lombalgia são: 1) Postura inadequada, 2) carga de trabalho pesada, 3) sedentarismo, 4) desmotivação, depressão, entre outros.
Os principais exames complementares são: Radiografia simples, radiografia dinâmica para diagnóstico de escorregamento das vértebras e ressonância magnética de coluna lombar e pode mostrar além da coluna, ligamentos e discos intervertebrais. A tomografia de coluna lombar é um exame mais utilizado para diagnóstico de fraturas vertebrais. Importante ressaltar que parte da população tem alterações tomográficas na coluna, ou mesmo, alterações na ressonância magnética que não tem relação com os sintomas. Por isso que associação entre queixa, achados do médico especialista e dos exames é fundamental para o diagnóstico da causa da lombalgia. O tratamento da lombalgia em geral é realizado através de medicamentos antinflamatórios de preferência não hormonais para alívio da dor. Importante avaliar a tolerância do paciente à dor: pacientes mais ansiosos, depressivos tendem a sentir dor mais intensa do que pacientes mais calmos: portanto tratamento psicológico pode ser importante para recuperação da lombalgia. Outro pilar importante é a fisioterapia que ajuda a identificar e tratar os pontos gatilho da da dor, corrige postura e auxilia o fortalecimento da musculatura através da movimentação passiva. A melhora no da ansiedade, depressão, etc do paciente é fundamental principalmente para elevar o limiar de tolerância à dor e por vezes o tratamento psicológico auxilia no tratamento. Porém, o mais importante é retomar a atividade física o mais breve possível porque exercícios físicos são muito importantes para evitar novos episódios de lombalgia. Se possível, mesmo na crise de lombalgia o paciente não deveria parar de exercitar-se.
#lombalgia #dorlombar #dornascostas #neurocirugia #fisioterapia #herniadedisco
A lombalgia é definida como dor que localiza-se entre o último par de costelas até a bacia (cristas ilíacas) podendo irradiar-se para coxa. Essa dor pode ser causada por fraturas das vértebras, inflamação do disco lombar, inflamação ou microfraturas nas articulações intervertebrais, espondilolistese (escorregamento das vértebras), inflamação do sacro (região terminal da coluna vertebral na bacia) conhecida como sacrileíte, entre outras causas. Além isso, alguns tumores também podem causar lombalgia e geralmente os sintomas de dor são acompanhados de sudorese, perda de peso, dor ao deitar-se, entre outros. O diagnóstico diferencial da causa da dor é muito importante para tratamento adequado.
A incidencia da dor lombar varia entre 5 a 16% da população, ou seja, em um ano essa porcentagem da população passará a ter dor. A prevalência da dor lombar chega até 80% da população e isso significa que a grande maioria da população teve lombalgia em algum momento da vida. O diagnóstico da dor lombar deve ser feito por médico especialista (neurocirurgião e/ou ortopedista). Inicia-se com a história do paciente e em seguida por exame físico minucioso. Por vezes é difícil localizar o ponto exato da dor em decorrência da baixa inervação sensitiva dessa região. Os principais fatores que estão associados a ocorrência de lombalgia são: 1) Postura inadequada, 2) carga de trabalho pesada, 3) sedentarismo, 4) desmotivação, depressão, entre outros.
Os principais exames complementares são: Radiografia simples, radiografia dinâmica para diagnóstico de escorregamento das vértebras e ressonância magnética de coluna lombar e pode mostrar além da coluna, ligamentos e discos intervertebrais. A tomografia de coluna lombar é um exame mais utilizado para diagnóstico de fraturas vertebrais. Importante ressaltar que parte da população tem alterações tomográficas na coluna, ou mesmo, alterações na ressonância magnética que não tem relação com os sintomas. Por isso que associação entre queixa, achados do médico especialista e dos exames é fundamental para o diagnóstico da causa da lombalgia. O tratamento da lombalgia em geral é realizado através de medicamentos antinflamatórios de preferência não hormonais para alívio da dor. Importante avaliar a tolerância do paciente à dor: pacientes mais ansiosos, depressivos tendem a sentir dor mais intensa do que pacientes mais calmos: portanto tratamento psicológico pode ser importante para recuperação da lombalgia. Outro pilar importante é a fisioterapia que ajuda a identificar e tratar os pontos gatilho da da dor, corrige postura e auxilia o fortalecimento da musculatura através da movimentação passiva. A melhora no da ansiedade, depressão, etc do paciente é fundamental principalmente para elevar o limiar de tolerância à dor e por vezes o tratamento psicológico auxilia no tratamento. Porém, o mais importante é retomar a atividade física o mais breve possível porque exercícios físicos são muito importantes para evitar novos episódios de lombalgia. Se possível, mesmo na crise de lombalgia o paciente não deveria parar de exercitar-se.
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