Ouvir "Monitorização da temperatura"
Sinopse do Episódio
Bom dia, boa tarde, boa noite! Essa é mais um pílula do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar segue dica rápida para reforçar seu conhecimento.
A temperatura central pode diminuir 1°C já nos primeiros 40 minutos após a indução anestésica pela vasodilatação periférica e à redistribuição interna de calor. Por isso, pacientes submetidos a procedimentos com mais de 30 minutos de duração devem ter sua temperatura monitorizada e não devemos medir esforços para sua manutenção ao redor de 36°C, a não ser que a hipotermia seja um objetivo do procedimento. Por outro lado, um aumento de temperatura pode ser um sinal de alarme de hipertermia maligna.
A temperatura central também altera a farmacocinética de algumas drogas. A duração do atracúrio é dependente da temperatura central, pois a diminuição em 3ºC aumenta a sua duração em 60%. Temos um aumento de até 30% na concentração plasmática do propofol durante sua infusão contínua na redução de 3ºC na temperatura central. A solubilidade tissular dos anestésicos inalatórios está aumentada em pacientes hipotérmicos e a recuperação da anestesia torna-se prolongada, pois uma maior quantidade de anestésico necessita ser eliminada. Além disso, há 5% de diminuição na CAM do halotano e do isoflurano para cada grau reduzido na temperatura central.
Aquecimento ativo, além de ser o método mais efetivo, pode reverter a hipotermia já instalada. Cobertores ou colchões com circulação de água são benéficos apenas quando situados sobre o paciente. Cobertores elétricos também podem ser utilizados mas tenha cuidado com a diminuição da sensibilidade cutânea pela sua anestesia. A infusão de soluções aquecidas é útil quando há necessidade de volume maior que 2 litros em 1 hora. Um litro de cristalóide a temperatura ambiente diminui em 0,25°C a temperatura central. O aquecimento e a umidificação dos gases administrados ao paciente têm impacto mínimo na temperatura corporal. A dica é sempre monitorar a temperatura durante sua anestesia e tenha como meta manter seu paciente aquecido.
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A temperatura central pode diminuir 1°C já nos primeiros 40 minutos após a indução anestésica pela vasodilatação periférica e à redistribuição interna de calor. Por isso, pacientes submetidos a procedimentos com mais de 30 minutos de duração devem ter sua temperatura monitorizada e não devemos medir esforços para sua manutenção ao redor de 36°C, a não ser que a hipotermia seja um objetivo do procedimento. Por outro lado, um aumento de temperatura pode ser um sinal de alarme de hipertermia maligna.
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Aquecimento ativo, além de ser o método mais efetivo, pode reverter a hipotermia já instalada. Cobertores ou colchões com circulação de água são benéficos apenas quando situados sobre o paciente. Cobertores elétricos também podem ser utilizados mas tenha cuidado com a diminuição da sensibilidade cutânea pela sua anestesia. A infusão de soluções aquecidas é útil quando há necessidade de volume maior que 2 litros em 1 hora. Um litro de cristalóide a temperatura ambiente diminui em 0,25°C a temperatura central. O aquecimento e a umidificação dos gases administrados ao paciente têm impacto mínimo na temperatura corporal. A dica é sempre monitorar a temperatura durante sua anestesia e tenha como meta manter seu paciente aquecido.
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