Ouvir "Anestesia e obesidade"
Sinopse do Episódio
Bom dia, boa tarde, boa noite! Essa é mais um pílula do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar segue dica rápida para reforçar seu conhecimento.
Pacientes com índice de massa corpórea maior que 30 kg por metro quadrado são relativamente comuns na nossa prática, tanto para sua gastroplastia quanto para patologias cirúrgicas associadas à comorbidade.
Algumas dicas são uteis para anestesia desses pacientes pois possuem menor capacidade residual funcional, anormalidades eletrocardiográficas, maior risco de doenças cardiovasculares descontroladas, saturação menor que 94% por alterações funcionais, história prévia de fenômenos tromboembólicos, síndrome metabólica com alterações de glicemia e eletrolíticas.
Considere se seu paciente faz uso regular de CPAP e fez fisioterapia pré-operatória, procure por exames de gasometria e estudos do sono na avaliação respiratória e faça avaliações de risco como o STOPBANG para verificar apnéia obstrutiva do sono e a calculadora de risco cirúrgico da Sociedade Americana de Cirurgia para predizer maior risco de complicações pos operatórias. Os links estão no descritivo do podcast.
https://riskcalculator.facs.org/RiskCalculator/
http://www.stopbang.ca/osa/screening.php
Na sala cirúrgica, teste a mesa operatória. Será desagradável induzir um paciente e perceber que a mesa não fornece os movimentos adequados para a cirurgia. Tenha faixas e cintas mais largas para proteger seu paciente do risco de queda, verifique se a braçadeira do seu aparelho de pressão arterial não invasiva está apropriada ao diâmetro do braço do paciente. Prepare uma rampa para o dorso para facilitar sua intubação, tenha em mãos dispositivos para via aérea difícil, pois não vale sair gritando pelo corredor que o paciente teve sua intubação difícil, uma vez que isso já deveria ser esperado. Pense em uma indução por sequência rápida pelo risco de regurgitação e tente reduzir ao m1aximo o tempo entre sua indução , ventilação sob máscara e intubação. É importante monitorizar a consciência e o relaxamento neuromuscular, uma vez que doses de anestésicos devem variar com o peso ideal, peso predito e o peso real do paciente. Tenha número suficiente de pessoas para mobilizar o paciente. Você não vai querer ficar afastado por uma lesão muscular por esforço ao movimentar sozinho o paciente obeso.
Durante o ato anestésico cirúrgico, controle a glicemia, sugira na consulta pré-anestésica o uso de meias de compressão elástica já no intra-operatório, evite ventilação espontânea e use pressão expiratória final positiva nos doentes. Opte por drogas de curta duração ou que possam ser reversíveis. Priorize analgesia multimodal e capriche na prevenção de náuseas e vômitos para reduzir o risco de fístulas.
Somos parte do sucesso do time, por isso faça da sua anestesia uma excelente experiência para o paciente
A qualquer momento e em todo lugar, escute a rádioweb no www.medicinaconhecimento.com.br
Escolha sua plataforma e ouça mais podcasts. Siga pelo Spotify, Deezer, Itunes, Google Podcasts, Soundcloud, Youtube e mais uma dezena de agregadores de podcast. Na medicina do conhecimento, você escolhe o player da sua preferência. É muito importante seu feedback. Compartilhe nas suas redes e deixe seu like. Isso aumenta a divulgação do projeto. Além disso, você pode entrar em contato conosco e sugerir o próximo tema! Fique ligado nas redes sociais Twitter, Facebook e Instagram Medicina do Conhecimento, afinal compartilhar é multiplicar!
Pacientes com índice de massa corpórea maior que 30 kg por metro quadrado são relativamente comuns na nossa prática, tanto para sua gastroplastia quanto para patologias cirúrgicas associadas à comorbidade.
Algumas dicas são uteis para anestesia desses pacientes pois possuem menor capacidade residual funcional, anormalidades eletrocardiográficas, maior risco de doenças cardiovasculares descontroladas, saturação menor que 94% por alterações funcionais, história prévia de fenômenos tromboembólicos, síndrome metabólica com alterações de glicemia e eletrolíticas.
Considere se seu paciente faz uso regular de CPAP e fez fisioterapia pré-operatória, procure por exames de gasometria e estudos do sono na avaliação respiratória e faça avaliações de risco como o STOPBANG para verificar apnéia obstrutiva do sono e a calculadora de risco cirúrgico da Sociedade Americana de Cirurgia para predizer maior risco de complicações pos operatórias. Os links estão no descritivo do podcast.
https://riskcalculator.facs.org/RiskCalculator/
http://www.stopbang.ca/osa/screening.php
Na sala cirúrgica, teste a mesa operatória. Será desagradável induzir um paciente e perceber que a mesa não fornece os movimentos adequados para a cirurgia. Tenha faixas e cintas mais largas para proteger seu paciente do risco de queda, verifique se a braçadeira do seu aparelho de pressão arterial não invasiva está apropriada ao diâmetro do braço do paciente. Prepare uma rampa para o dorso para facilitar sua intubação, tenha em mãos dispositivos para via aérea difícil, pois não vale sair gritando pelo corredor que o paciente teve sua intubação difícil, uma vez que isso já deveria ser esperado. Pense em uma indução por sequência rápida pelo risco de regurgitação e tente reduzir ao m1aximo o tempo entre sua indução , ventilação sob máscara e intubação. É importante monitorizar a consciência e o relaxamento neuromuscular, uma vez que doses de anestésicos devem variar com o peso ideal, peso predito e o peso real do paciente. Tenha número suficiente de pessoas para mobilizar o paciente. Você não vai querer ficar afastado por uma lesão muscular por esforço ao movimentar sozinho o paciente obeso.
Durante o ato anestésico cirúrgico, controle a glicemia, sugira na consulta pré-anestésica o uso de meias de compressão elástica já no intra-operatório, evite ventilação espontânea e use pressão expiratória final positiva nos doentes. Opte por drogas de curta duração ou que possam ser reversíveis. Priorize analgesia multimodal e capriche na prevenção de náuseas e vômitos para reduzir o risco de fístulas.
Somos parte do sucesso do time, por isso faça da sua anestesia uma excelente experiência para o paciente
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