Coragem humilde: estratégia e confiançaLeitura: 2 Samuel 10Seleção2Sm 10.11Joabe disse a Abisai: Se os sírios forem mais fortes do que eu, você virá em meu socorro; e, se os filhos de Amom forem mais fortes do que você, eu irei em seu socorro. 12Seja forte! Vamos lutar com coragem pelo nosso povo e pelas cidades de nosso Deus. E que o Senhor Deus faça o que achar melhor.ObservaçãoDiante de um cerco em duas frentes, Joabe não escolhe pânico nem presunção. Ele pensa e ora. Organiza o exército, divide responsabilidades, estabelece apoio mútuo com Abisai e, ao mesmo tempo, entrega o desfecho: “E que o Senhor Deus faça o que achar melhor”. A fé aqui não cancela estratégia; purifica a motivação e coloca limites no ego. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance com coragem e excelência, mas sem a ilusão de controle.Note o equilíbrio: realismo e esperança. Joabe admite a possibilidade de fraqueza (“se forem mais fortes do que eu…”) e já combina o socorro. Isso é humildade prática: planejar cooperativamente, reconhecer dependências, criar planos de contingência. Em seguida, ele ancora o coração no caráter de Deus: lutamos “pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus”. A causa é maior que a vaidade; a glória é de Deus, não do comandante. Assim, estratégia vira serviço, e coragem, adoração.A frase final não é fatalismo; é rendição confiante. Quem confia no Senhor é livre para agir com prudência sem se escravizar ao resultado. Vencendo ou perdendo, a métrica do Reino é fidelidade no processo: justiça, honra, amor ao povo. Quando esse espírito governa, Deus mesmo escreve o final que mais exalta seu nome.PetiçãoSenhor, dá-me coragem humilde: disciplina para planejar, sabedoria para cooperar e fé para entregar o resultado às tuas mãos. Livra-me tanto da presunção como do medo.AplicaçãoFarei o melhor que pouder com o que tenho em mãos, confiando que o resultado final depende do Senhor.

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