Ouvir "Tornar-se Sujeita "
Sinopse do Episódio
Hoje tem!! Como fã da psicóloga/artista plástica Grada Kilomba nossa Inflamada, Amanda Pereira, não podia deixar de trazer reflexões sobre a construção árdua e diária de ser sujeita de sua própria história, já que de forma incessante o mundo tenta anular a humanidade e subjetividade da mulher negra.
Obs: Sim esse é um episódio inteiramente dedicado a Grada Kilomba
Informativas:
Memórias da Plantação - Grada Kilomba
Episódios do Sul | Massa Revoltante Vol.2 | Conversa com Grada Kilomba
Enquanto eu escrevo (poema) - Grada Kilomba
Tuas epistemologias são nossas!
Gratidão
Então, por que eu escrevo?
Eu tenho que fazê-lo
Eu estou incrustada numa história
De silêncio impostos,
De vozes torturadas,
De línguas interrompidas por
Idiomas forçados e
Interrompidas falas.
Estou rodeada por
Espaços brancos
Onde, dificilmente, eu posso
Adentrar e permanecer.
Então, por que eu escrevo?
Escrevo, quase como na
Obrigação, para encontrar a mim mesma.
Enquanto eu escrevo
Eu não sou o Outro
Mas a própria voz
Não o objeto,
Mas o sujeito.
Torno-me aquela que descreve
E não a que é descrita
Eu me torno autora,
E a autoridade
Em minha própria história
Eu me torno a oposição a absoluta
Ao que o projeto colonial
Predeterminou
Eu retorno a mim mesmo
Eu me torno: existo.”
Obs: Sim esse é um episódio inteiramente dedicado a Grada Kilomba
Informativas:
Memórias da Plantação - Grada Kilomba
Episódios do Sul | Massa Revoltante Vol.2 | Conversa com Grada Kilomba
Enquanto eu escrevo (poema) - Grada Kilomba
Tuas epistemologias são nossas!
Gratidão
Então, por que eu escrevo?
Eu tenho que fazê-lo
Eu estou incrustada numa história
De silêncio impostos,
De vozes torturadas,
De línguas interrompidas por
Idiomas forçados e
Interrompidas falas.
Estou rodeada por
Espaços brancos
Onde, dificilmente, eu posso
Adentrar e permanecer.
Então, por que eu escrevo?
Escrevo, quase como na
Obrigação, para encontrar a mim mesma.
Enquanto eu escrevo
Eu não sou o Outro
Mas a própria voz
Não o objeto,
Mas o sujeito.
Torno-me aquela que descreve
E não a que é descrita
Eu me torno autora,
E a autoridade
Em minha própria história
Eu me torno a oposição a absoluta
Ao que o projeto colonial
Predeterminou
Eu retorno a mim mesmo
Eu me torno: existo.”
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