#EntrevistaHumanista com a pequena agricultora Lérida Pavanelo e o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS, Joel Silva

03/03/2023 30 min

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Sinopse do Episódio

A estiagem, fenômeno que se repete pelo terceiro ano consecutivo no Rio Grande do Sul, já causou defasagem na colheita das duas maiores culturas: o milho, com média histórica de produção de seis milhões de toneladas, que deverá render quatro em 2023; e a soja, produto mais exportado pelo Estado e cuja produção costuma ficar na casa dos 20 milhões de toneladas, que este ano não deve chegar a 16 milhões.
Engana-se, porém, quem pensa que os números vultuosos atingem apenas a grandes produtores. Pelo contrário, a agricultura familiar é que sente mais diretamente os efeitos da estiagem. "Milho quase ninguém colheu", revela a pequena agricultora Lérida Pavanelo. O Humanista ouviu ela e o presidente da Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), Joel Siva, para entender como está a situação do setor.
Apesar de serem os primeiros a se beneficiarem das ações de apoio anunciadas pelos governos federal e estadual, as medidas são emergenciais e visam a resolver problemas a curto prazo, o que não sana o estrago deixado pela estiagem entre os pequenos agricultores; a recuperação é lenta. Lérida e Joel comentam esses e outros aspectos da crise. Ouça!
A estiagem
O Rio Grande do Sul já tem pelo menos 350* municípios, que correspondem a aproximadamente 70% do território, em Situação de Emergência (SE), segundo planilha atualizada diariamente pela Defesa Civil estadual. Ao todo, 357* já relataram problemas pela falta de chuva.
*Números sujeitos a alteração de acordo com a atualização diária da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

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