O contexto da carta a Igreja em Corinto fica bastante claro quando lemos os capítulos de 1 a 3 da carta.
Os crentes estavam se dividindo e os motivos giravam em torno de disputas pessoais.
Observe 1 Coríntios 3.3-5:  “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? 4 Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? 5Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um.”
É certo que todos temos nossas preferências pessoais e tê-las, em si, não é errado... Todavia, quando tais preferências – sejam por líderes, ou pessoas da Igreja, ou jeito de fazer algo ou mesmo de enxergar a Igreja – se tornam motivos de divisão, aí sim elas se transformam em algo errado!
Paulo então conclui o capítulo 3 da carta assim: “Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: 22 seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, 23 e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus.” (1 Co 3.21-23)
A frase seguinte literalmente diz assim: “desse modo, que os homens nos considerem...”
Há quem entenda que Paulo estivesse falando da missão dos pregadores, ou líderes ou apóstolos, mas parece que ele queria mostrar que o mais importante é como tanto líderes de Igreja quanto membros da Igreja são considerados e se consideram...
Até porque o que encontramos aqui é semelhante ao que Pedro diz em sua carta:
1 Pe 4.10:  “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
Pensando nisso, deveria compor as nossas preocupações diárias, um interesse em saber se estamos fazendo o que Deus quer ou se estamos onde Deus quer que estejamos! (IGREJA NÃO É LUGAR!)
O que devemos fazer para viver conforme Deus deseja?

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