Ouvir "Pela sua misericórdia - Romanos 9.16"
Sinopse do Episódio
Não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. (Rm 9.16)Deus não está vinculado a costumes feitos pelo homem, e ele não tem obrigação de se encaixar em nossas expectativas.O melhor exemplo onde isso pode ser visto está, talvez, nas vidas de Esaú e Jacó. Esaú era o primogênito de Isaque, cujo pai, Abraão, havia sido escolhido por Deus para ser o portador de suas promessas de se tornar um povo e trazer bênçãos ao seu mundo (Gn 12.1-3). Como herdeiro habitual, Esaú normalmente teria recebido a bênção e a herança de Isaque, assim como Isaque as herdou de seu pai, Abraão.Em vez disso, Deus escolheu o irmão de Esaú, o gêmeo mais novo, Jacó, para receber ambas.Jacó não era apenas mais jovem, mas também era um personagem desagradável cujo nome essencialmente significa “ele trapaceia”. Parece inacreditável que ele fosse escolhido — no entanto, a linha da promessa deveria fluir por intermédio de Jacó, e seus descendentes se tornaram Israel, o povo de Deus.Às vezes tenho dificuldade com esse conceito, perguntando-me por que Deus escolheria Jacó. Parece injusto! No entanto, a Bíblia nos diz que, embora Jacó fosse uma escolha improvável, Deus determinou antecipadamente cumprir suas promessas por meio de Jacó em vez de Esaú: “ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)” (Rm 9.11). Ao escolher Jacó, Deus estava cumprindo seus propósitos desde toda a eternidade. Ele também estava ensinando este princípio: Deus não escolhe com base no mérito. Nenhum de nós merece pertencer a ele.É aqui que às vezes as coisas ficam de ponta-cabeça. Olhamos para Jacó e nos perguntamos por que ele foi escolhido, quando deveríamos realmente olhar para Deus e nos maravilhar com sua graça. Ele diz: “Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão” (Rm 9.15). E Deus misericordiosamente nos chama também, embora não sejamos merecedores.Quando percebemos plenamente nossa situação antes de nos tornarmos filhos de Deus — nossa rebelião, que merece condenação, ira e morte —, podemos começar a entender a grandeza do amor e da misericórdia de Deus por nós. Paramos de perguntar por que Deus não mostra misericórdia a alguns; começamos a nos perguntar por que Deus mostra misericórdia a qualquer um. Torna-se uma questão de profunda gratidão o fato de que ele nos fez seus herdeiros, filhos de Deus.Você não fez nada para ganhar o favor do Rei. Você não pagou absolutamente nenhuma restituição por sua rebelião. Há apenas uma base sobre a qual você foi adotado na família dele: a misericórdia dele, dada gratuitamente e nunca merecida. Nas palavras do escritor do hino, “Jesus pagou tudo”. Esta verdade o manterá humilde quando os dias forem bons, e esperançoso quando você enxergar seu pecado; a salvação nunca está em seu mérito, mas sempre e somente na misericórdia de Deus.
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