Ouvir "FC!#171 - São José e a comunhão dos santos - Catequese 10"
Sinopse do Episódio
Leitura da catequese nº 10 do Papa Francisco sobre São José: São José e a comunhão dos santos.
Texto completo em: https://falachicopodcast.com.br/fc-171-sao-jose-e-a-comunhao-dos-santos-catequese-10
"(...) Às vezes até o cristianismo pode cair em formas de devoção que parecem refletir uma mentalidade que é mais pagã do que cristã. A diferença fundamental é que a nossa oração e a nossa devoção de povo fiel não se baseia, naqueles casos, na confiança num ser humano ou numa imagem ou num objeto, mesmo quando sabemos que eles são sagrados. O profeta Jeremias lembra-nos: «Maldito o homem que confia noutro homem [...] Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor» (17, 5-7). Até quando confiamos plenamente na intercessão de um santo, ou ainda mais na Virgem Maria, a nossa confiança só tem valor em relação a Cristo. Como se o caminho para este santo ou para Nossa Senhora não acabasse ali: não! Chega ali, mas em relação a Cristo. Cristo é o vínculo que nos une a Ele e entre nós, e tem um nome específico: este vínculo que nos une a todos, entre nós e com Cristo, é a “comunhão dos santos”. Não são os santos que fazem milagres, não! “Este santo é muito milagroso...”: não, observai: os santos não realizam milagres, mas é apenas a graça de Deus que atua através deles. Os milagres foram realizados por Deus, pela graça de Deus que age por intermédio de uma pessoa santa, uma pessoa justa. É preciso esclarecer isto. Há pessoas que dizem: “Não creio em Deus, mas creio neste santo”. Não, está errado! O santo é um intercessor, alguém que reza por nós e nós rezamos a ele, e ora por nós e o Senhor concede-nos a graça: o Senhor age através do santo. O que é, então, a “comunhão dos santos”? O Catecismo da Igreja Católica afirma: «A comunhão dos santos é precisamente a Igreja» (n. 946). Mas, que bonita definição! “A comunhão dos santos é precisamente a Igreja”. O que significa isto? Que a Igreja é reservada aos perfeitos? Não! Isto significa que é a comunidade dos pecadores salvos. A Igreja é a comunidade dos pecadores salvos. Como é bela esta definição! Ninguém pode excluir-se da Igreja, todos somos pecadores salvos. A nossa santidade é o fruto do amor de Deus manifestado em Cristo, que nos santifica amando-nos na nossa miséria e salvando-nos dela. Graças a Ele formamos sempre um só corpo, diz São Paulo, no qual Jesus é a Cabeça e nós os membros (cf. 1 Cor 12, 12). Esta imagem do corpo de Cristo, a imagem do corpo, faz-nos compreender imediatamente o que significa estar ligados uns aos outros em comunhão: «Se um membro sofre – escreve São Paulo – todos os membros padecem com ele; e se um membro é tratado com carinho, todos os outros se congratulam por ele. Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, por sua vez, é um dos seus membros» (1 Cor 12, 26-27). Paulo diz isto: somos todos um só corpo, todos unidos pela fé, pelo batismo, todos em comunhão: unidos em comunhão com Jesus Cristo. E esta é a comunhão dos santos. (...)"
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Fala, Chico! é um podcast dedicado à leitura de cartas, encíclicas, exortações, homilias e ensinamentos do Papa Francisco e da Igreja, produzido, editado e apresentado por Eugênio Telles.
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"(...) Às vezes até o cristianismo pode cair em formas de devoção que parecem refletir uma mentalidade que é mais pagã do que cristã. A diferença fundamental é que a nossa oração e a nossa devoção de povo fiel não se baseia, naqueles casos, na confiança num ser humano ou numa imagem ou num objeto, mesmo quando sabemos que eles são sagrados. O profeta Jeremias lembra-nos: «Maldito o homem que confia noutro homem [...] Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor» (17, 5-7). Até quando confiamos plenamente na intercessão de um santo, ou ainda mais na Virgem Maria, a nossa confiança só tem valor em relação a Cristo. Como se o caminho para este santo ou para Nossa Senhora não acabasse ali: não! Chega ali, mas em relação a Cristo. Cristo é o vínculo que nos une a Ele e entre nós, e tem um nome específico: este vínculo que nos une a todos, entre nós e com Cristo, é a “comunhão dos santos”. Não são os santos que fazem milagres, não! “Este santo é muito milagroso...”: não, observai: os santos não realizam milagres, mas é apenas a graça de Deus que atua através deles. Os milagres foram realizados por Deus, pela graça de Deus que age por intermédio de uma pessoa santa, uma pessoa justa. É preciso esclarecer isto. Há pessoas que dizem: “Não creio em Deus, mas creio neste santo”. Não, está errado! O santo é um intercessor, alguém que reza por nós e nós rezamos a ele, e ora por nós e o Senhor concede-nos a graça: o Senhor age através do santo. O que é, então, a “comunhão dos santos”? O Catecismo da Igreja Católica afirma: «A comunhão dos santos é precisamente a Igreja» (n. 946). Mas, que bonita definição! “A comunhão dos santos é precisamente a Igreja”. O que significa isto? Que a Igreja é reservada aos perfeitos? Não! Isto significa que é a comunidade dos pecadores salvos. A Igreja é a comunidade dos pecadores salvos. Como é bela esta definição! Ninguém pode excluir-se da Igreja, todos somos pecadores salvos. A nossa santidade é o fruto do amor de Deus manifestado em Cristo, que nos santifica amando-nos na nossa miséria e salvando-nos dela. Graças a Ele formamos sempre um só corpo, diz São Paulo, no qual Jesus é a Cabeça e nós os membros (cf. 1 Cor 12, 12). Esta imagem do corpo de Cristo, a imagem do corpo, faz-nos compreender imediatamente o que significa estar ligados uns aos outros em comunhão: «Se um membro sofre – escreve São Paulo – todos os membros padecem com ele; e se um membro é tratado com carinho, todos os outros se congratulam por ele. Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, por sua vez, é um dos seus membros» (1 Cor 12, 26-27). Paulo diz isto: somos todos um só corpo, todos unidos pela fé, pelo batismo, todos em comunhão: unidos em comunhão com Jesus Cristo. E esta é a comunhão dos santos. (...)"
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