Um julgamento injusto. Quinze anos de prisão para inocentes.
No turbulento cenário do conflito na Irlanda do Norte, Gerry Conlon e outros jovens foram condenados sem provas, apenas para satisfazer a pressão política e o clamor popular. O filme “Em Nome do Pai” expõe como o medo — real ou fabricado — pode justificar a suspensão de direitos e abrir caminho para arbitrariedades.

Mais que um drama jurídico, é um lembrete de que justiça não é prêmio para quem “merece”, mas direito de todos. Quando abrimos mão disso para “o outro lado”, amanhã pode ser a nossa vez.

Com Filipe Trielli.

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