É possível comparar a hegemonia americana, consolidada ao longo do século XX por meio de sua predominância em economia, tecnologia, cultura e poder militar, com a ascensão da China como potência emergente no cenário global? A transição de um sistema unipolar para um contexto multipolar — caracterizado pela redistribuição de poder entre múltiplos atores — e tecnopolar — definido pela centralidade da tecnologia como instrumento de influência — poderá favorecer uma China que ainda não é tão poderosa e influente quanto os Estados Unidos foram durante sua hegemonia? A China enfrenta limitações estruturais, como seu modelo de controle social, a dependência de avanços tecnológicos externos e um modelo de sociedade pouco inspirador. Será a China capaz de liderar o mundo nessa nova configuração? Ou os Estados Unidos ainda são poderosos e influentes demais?

Com Arthur Machado.

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