Caso Genivaldo segue “lógica de segurança pública de eliminação do inimigo”, diz especialista

27/05/2022 11 min
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Sinopse do Episódio

A morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado por gás dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe, segue um padrão pré-definido das forças de segurança brasileiras. A afirmação é do tenente-coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo Adilson Paes de Souza, especialista em segurança pública. Em entrevista à Rádio Eldorado, ele disse que as forças policiais têm dois padrões contraditórios de atuação. “Existem dois currículos. Um é o oficial e o outro é o do dia a dia, onde é ensinada uma lógica de segurança pública de eliminação do inimigo”. Segundo ele, ações truculentas são “um ritual de passagem para ser aceito no grupo e ser digno de respeito e prestígio”. Tais ações, na avaliação de Souza, também são estimuladas pelo discurso do presidente Jair Bolsonaro. “A visão dele é a do conceito da eliminação do oponente”, ressaltou. Na entrevista à Rádio Eldorado, o especialista ainda apontou omissão da Polícia Civil de Sergipe e do Ministério Público Federal na morte de Genivaldo. “Os policiais deveriam ter sido autuados em flagrante delito e presos”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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