Os ataques contra ônibus urbanos se intensificaram em São Paulo, mesmo após a polícia ter criado uma força-tarefa para tentar conter a onda de vandalismo. Ontem, uma criança de 10 anos ficou ferida ao ser atingida por estilhaços do vidro de um coletivo atacado por uma bolinha de gude na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, zona sul. Os crimes atingiram até vans de pessoas com deficiência e coletivos que circulam em avenidas centrais, como a Paulista, e põem em risco a segurança de passageiros e trabalhadores. Somente ontem, a Prefeitura contabilizou 36 ataques na cidade. Com isso, já são 466 casos na capital e mais de 750 no Estado desde 12 de junho, quando começou a onda de depredações. Também há registros de atos de vandalismo contra ônibus em municípios da Grande São Paulo como Osasco, Itapevi e Cotia. Até agora, oito suspeitos foram detidos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o jornalista Adamo Bazani, especializado no tema e editor-chefe do portal Diário do Transporte, disse que a principal linha de investigação envolve uma suposta disputa entre empresas do setor. Apesar do reforço no policiamento, ele questiona por qual razão o Smart Sampa, sistema de monitoramento por câmeras da Prefeitura de São Paulo, ainda não flagrou criminosos atacando ônibus.See omnystudio.com/listener for privacy information.

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