Ouvir "Armas sem controle: especialista defende mutirão e reforço na fiscalização do Exército; acompanhe análise"
Sinopse do Episódio
Graças à política pró-armamento do governo Bolsonaro, o total de CACs (colecionadores de armas, atiradores e caçadores) registrado saltou de 117.467, em 2018, para 673.818 este ano. O número supera os 406 mil policiais militares da ativa que atuam em no Brasil e ainda é maior que o efetivo de cerca de 360 mil homens das Forças Armadas. O maior grupo armado do País já se articula para formar uma bancada parlamentar com 34 pré-candidaturas a deputado federal, senador e governador de nomes ligados à Associação Proarmas, a mais representativa da classe. A facilitação do acesso às armas também beneficia o crime organizado. Três investigações recentes mostram que criminosos ou laranjas estão se registrando como colecionadores, atiradores ou caçadores para comprar armas. Ao menos um homem ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) já se utilizou do expediente. Para a advogada Isabel Figueiredo, membro do conselho do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é preciso reforçar a fiscalização e fazer um mutirão para rever os registros concedidos. Em entrevista à Rádio Eldorado, ela defendeu que a política de armas seja conduzida por uma agência vinculada ao poder civil e não mais pelo Exército e pela Polícia Federal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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