laranjeira. tinha várias.
mas nenhuma como ela. a mais laranja das laranjas. tão doce, meu coração diabético ficou. reluzente, que minhas lentes do óculos não aguentou.
dócil, era ela. poderia fazer um suco de laranja e os ingredientes seriam todas as nossas lembranças de um domingo. em baixo de uma laranjeira.
eu e ela. dizem que devemos encontrar a outra metade da sua laranja.
eu digo que encontrei mais que uma metade, e assim nós duas fizemos tempestade. quis que a próxima semana fosse apenas sobre pôr do sol. para as lembranças daquele domingo.
em baixo da laranjeira
não tivesse um fim. porque com ela.
minha vida fica menos árdua e mais bela

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