Ouvir "EP#21: Neurodireitos"
Sinopse do Episódio
É possível que não exista nada tão íntimo e privado como nossos pensamentos. Até pouco tempo, era inimaginável alguma tecnologia que fosse capaz de mapear e traduzir nossas emoções em dados para atender aos interesses do mercado. Pois o Facebook abraçou esse desafio e anunciou investimentos pesados em tecnologia para captar pensamentos e traduzir em palavras.
Não é de hoje que o mercado busca vencer a barreira da mente para oferecer produtos e serviços cada vez mais personalizados ou ainda despertar gatilhos emocionais para direcionar o consumidor para uma determinada marca. Muitas dessas estratégias já são conhecidas do chamado neuromarketing. Em sua fase inicial, esse conjunto de tecnologias e estratégias do marketing buscavam mapear comportamentos (como o caminho de leitura dos olhos em uma página da web) e desenvolver gatilhos (como o uso de imagens com contrastes de cores e tamanhos) para capturar a atenção do consumidor.
No entanto, no novo modelo de dados mentais, não há limites para invadir a privacidade das pessoas e entregar aquilo que ela anseia. Ou pior: fazer com que ela acredite que deseja aquilo, mesmo que de forma inconsciente ou involuntária. Parece um roteiro de filme de zumbis ou episódio de Black Mirror, mas há riscos relevantes na autodeterminação do sujeito quando os neuro direitos são violados.
Diante desse cenário de neurocapitalismo, onde nossos pensamentos, desejos e emoções são submetidos a precisos escrutínios e mapeamentos, especialistas defendem a ideia de que nossos nossos cérebros precisam de novos direitos, entre eles o direito à liberdade cognitiva, à privacidade mental, à integridade mental e à continuidade psicológica.
Afinal de contas, o que nos reserva o futuro? Perderemos nossa autonomia? É possível impor limites ao neurocapitalismo? Quais os aspectos psicológicos que fomentam a indústria da desinformação? Como podemos conciliar os neuro direitos com avanços tecnológico? Essas e outras perguntas farão parte do episódio de hoje.
Não é de hoje que o mercado busca vencer a barreira da mente para oferecer produtos e serviços cada vez mais personalizados ou ainda despertar gatilhos emocionais para direcionar o consumidor para uma determinada marca. Muitas dessas estratégias já são conhecidas do chamado neuromarketing. Em sua fase inicial, esse conjunto de tecnologias e estratégias do marketing buscavam mapear comportamentos (como o caminho de leitura dos olhos em uma página da web) e desenvolver gatilhos (como o uso de imagens com contrastes de cores e tamanhos) para capturar a atenção do consumidor.
No entanto, no novo modelo de dados mentais, não há limites para invadir a privacidade das pessoas e entregar aquilo que ela anseia. Ou pior: fazer com que ela acredite que deseja aquilo, mesmo que de forma inconsciente ou involuntária. Parece um roteiro de filme de zumbis ou episódio de Black Mirror, mas há riscos relevantes na autodeterminação do sujeito quando os neuro direitos são violados.
Diante desse cenário de neurocapitalismo, onde nossos pensamentos, desejos e emoções são submetidos a precisos escrutínios e mapeamentos, especialistas defendem a ideia de que nossos nossos cérebros precisam de novos direitos, entre eles o direito à liberdade cognitiva, à privacidade mental, à integridade mental e à continuidade psicológica.
Afinal de contas, o que nos reserva o futuro? Perderemos nossa autonomia? É possível impor limites ao neurocapitalismo? Quais os aspectos psicológicos que fomentam a indústria da desinformação? Como podemos conciliar os neuro direitos com avanços tecnológico? Essas e outras perguntas farão parte do episódio de hoje.
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