Olá, amigos e amigas do Copiô, Parente Este é meu último episódio na apresentação do Copiô. A primeira vez que eu gravei um áudio pra contar as notícias daqui de Brasília, respondendo uma pergunta do Marivelton Baré, presidente da Foirn, eu nem sabia o que era podcast. A gente chamava boletim de áudio para o WhatsApp (lugar onde acontece boa parte da vida). Só depois aprendemos (juntos) que nosso boletim de áudio era um podcast. Então, passamos a lembrar todo episódio que ele foi o primeiro feito para povos indígenas e povos da floresta. Eu comecei enviando os nossos áudios para menos de 20 pessoas. Hoje, nosso podcast chega a centenas de parentes e a nossa comunidade cresce a toda semana. Em 4 anos, nunca recebemos uma mensagem maldosa no canal do WhatsApp. Num país com tanto rancor e tão dividido eu poderia chamar isso de milagre, mas eu chamo de amor. Depois que aprendi o que era um podcast, entendi que bons podcasts são feitos de boas comunidades. A nossa comunidade está de aniversário nessa semana. Completamos quatro anos! O Copiô só chegou ao quarto ano porque é feito por muita gente. Cada palavra lida por mim neste podcast passou antes pelos olhos de um corpo jurídico/político/jornalístico do ISA. Nesse momento da pandemia, todo mundo já sabe que nenhuma distância separa o amor. Eu ainda estarei apoiando a produção do Copiô por mais um tempo, mas a partir da semana que vem, Cristian Wariu e Ester Cezar vão comandar a apresentação do Copiô. Eu quero que vocês dêem as boas vindas para a Ester. O Copiô tem muita sorte em ganhar uma voz feminina e feminista, negra, jovem e apaixonada por podcast. A Ester já estava fazendo algumas participações aqui no Copiô, agora ela vai pilotar a nave. Apertem os cintos e embarquem com ela! Copiô, Parente!? Um abraço em todes, Letícia Leite

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