Ouvir "Jair Rodrigues: uma vida de música, irreverência e enfrentamento ao racismo"
Sinopse do Episódio
“Deixa que digam; que pensem; que falem; deixa isso pra lá; vem pra cá; o que que tem?” O verso amplamente conhecido é marcante da história de um dos maiores cantores da música popular brasileira. Nascido em Igarapava, em 6 de fevereiro de 1939, Jair Rodrigues faria 85 anos nesta terça-feira (6).
O cantor iniciou sua carreira artística em 1954, participando de um show de calouros na cidade de São Carlos. Depois em São Paulo, cantou na boate Stardust, principal espaço de shows nos anos 1960 e 1970.
Ele soube usar o sorriso, ele soube usar a gentileza, ele soube usar uma atitude que pode parecer subalterna e subserviente, mas que efetivamente não é. É parte de um código negociado com as elites brancas. Os negros devem sorrir quando forem solicitados e essa é uma marca do escravismo. O sorriso ambíguo do Jair significava simultaneamente duas coisas: um jogo para parecer subalterno e uma irreverência, que os negros, tendo uma vida muito sofrida, não deveriam rir”, explica o artista, músico e historiador Salloma Salomão, em entrevista ao programa Bem Viver.
Ficha técnica:
06-02-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:01:00
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Afonso Bezerra
Edição e Produção: Douglas Matos e Mariana Lemos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Rádio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Damião Francisco/Creative Commons
O cantor iniciou sua carreira artística em 1954, participando de um show de calouros na cidade de São Carlos. Depois em São Paulo, cantou na boate Stardust, principal espaço de shows nos anos 1960 e 1970.
Ele soube usar o sorriso, ele soube usar a gentileza, ele soube usar uma atitude que pode parecer subalterna e subserviente, mas que efetivamente não é. É parte de um código negociado com as elites brancas. Os negros devem sorrir quando forem solicitados e essa é uma marca do escravismo. O sorriso ambíguo do Jair significava simultaneamente duas coisas: um jogo para parecer subalterno e uma irreverência, que os negros, tendo uma vida muito sofrida, não deveriam rir”, explica o artista, músico e historiador Salloma Salomão, em entrevista ao programa Bem Viver.
Ficha técnica:
06-02-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:01:00
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Afonso Bezerra
Edição e Produção: Douglas Matos e Mariana Lemos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Rádio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Damião Francisco/Creative Commons
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