Nos Estados Unidos, apenas cerca de um terço dos adultos são considerados de peso "normal" e tendências semelhantes estão sendo observadas em todo o mundo. Reconhecida como um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo, a obesidade é também um dos fatores de risco para doenças respiratórias crônicas, cardiovasculares, câncer. No entanto, a mais devastadora delas é a diabetes tipo 2. Uma publicação no importante periódico Nature alertou que na virada desse século, 171 milhões tinham diabetes, e estima-se atingir 366 milhões de pessoas até 2030. Um fator preocupante que está associado à obesidade é a esteatose hepática não alcoólica, popularmente conhecida como gordura no fígado. Há importantes evidências científicas que o treinamento aeróbio (aquele treinamento de intensidade moderada e longa duração, como uma caminhada, corrida, pedalada, entre outros) seja uma ótima ferramenta para o combate à gordura no fígado. No entanto, esse ano, pesquisadores brasileiros mostraram que a prática de exercício físico de força, como a musculação, é capaz de reduzir a gordura acumulada no fígado e melhorar o controle da glicemia em indivíduos obesos e diabéticos em um curto período, mesmo antes que ocorra perda de peso significativa. O estudo foi publicado no importante Journal of Endocrinology pelo grupo de pesquisa do professor Leandro Pereira de Moura, da Universidade Estadual de Campinas.

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