Quem aqui nunca ouviu: “ai, muda esse assunto, não gosto de falar de morte”; “nossa, pra que falar disso?”. Já faz algum tempo que atingimos a marca de 100 mil mortos por COVID-19 e lamentavelmente esse número continua subindo. Dentro desse contexto, a morte - que é um tema tabu na nossa sociedade - ganhou uma dimensão ainda mais quantitativa, mas pouco qualitativa no sentido de reflexão sobre o tema. Quer dizer, “não caiu a nossa ficha” ou nós, há tempos, já naturalizamos a morte?  
Nesse episódio nós conversamos sobre a importância de ritualizar a morte, tendo como exemplos três performances artísticas: “Marcha à ré” do @teatrodavertigem; “Insuflação de uma morte crônica” do @mulheresemquarentena e “Apelo” da Clara Ianni, além de alguns autores que perpassam pela temática. Conversar sobre as mortes, em um país extremamente violento como o nosso, também é dar sentido para os discursos vazios de “que toda vida importa”. Será mesmo?  
Não é um episódio leve, sabemos, mas algum tipo de transformação só vem pelo incômodo. Nesse podcast, acreditamos nisso!

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Este podcast é feito por:
Bárbara Ariola - @bariola
Lorrane Campos - @crlorrane
A arte é da Rafa, a querida Peixe Fora D'Água - @peixe.foradagua

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