Ouvir "CATATEC 13 – O primeiro pastejo"
Sinopse do Episódio
Quando realizamos o plantio dentro das devidas técnicas, inclusive adubação de plantio, com 60 a 70 dias após a germinação a gramínea encontra-se com uma altura de aproximadamente 60 a 80 cm, só que ainda não concluiu a sua formação total, pois
não perfilhou.
Nesse momento, realizamos o que chamamos de primeiro pastejo, ou seja, um pastejo muito mais voltado para a complementação da formação da gramínea do que a nutrição dos animais.
Esse corte será realizado somente nas pontas da gramínea, retirando-se assim os animais. Com esse corte temos o perfilhamento da planta, concluindo assim, a formação da pastagem, e dentro de 30 a 35 dias depois, a planta estará pronta para o pastejo normal.
No passado, os pecuaristas tinham como hábito deixar a pastagem reservada até o momento em que ela produzisse sementes; esse procedimento era feito com o objetivo de ajudar no processo de formação, mas é sabido que, com isso, temos um grande prejuízo para a pastagem e com o rebanho, pois, quando se colocava o rebanho, os níveis de proteína do pasto já haviam caído bastante, e a palatabilidade ficava totalmente comprometida.
Além disso, como a gramínea encontrava-se muito grande, com a entrada do rebanho, ela ia sendo acamada e pisoteada e surgia assim um volume demasiado de matéria morta a ser decomposta.
Essa decomposição é realizada por microrganismos que, para se multiplicar, retiram nitrogênio do solo, gerando um déficit desse nutriente tão precioso para a gramínea. Posteriormente, após a decomposição e mineralização da matéria orgânica, temos o retorno do nitrogênio, mas, por um bom tempo, a planta apresenta sintomas de deficiência desse elemento, o que compromete o seu crescimento e desenvolvimento.
Para saber o momento correto de colocar o rebanho, realizamos uma simulação com a mão, puxando um feixe de capim; se a planta não for deslocada com a raiz, já está no momento do primeiro pastejo.
Após este primeiro pastejo a planta desenvolve o seu sistema radicular e perfilha e com 25 a 30 dias estará completamente pronta para ser realmente pastejada.
Desta forma estará concluído o plantio da pastagem.
não perfilhou.
Nesse momento, realizamos o que chamamos de primeiro pastejo, ou seja, um pastejo muito mais voltado para a complementação da formação da gramínea do que a nutrição dos animais.
Esse corte será realizado somente nas pontas da gramínea, retirando-se assim os animais. Com esse corte temos o perfilhamento da planta, concluindo assim, a formação da pastagem, e dentro de 30 a 35 dias depois, a planta estará pronta para o pastejo normal.
No passado, os pecuaristas tinham como hábito deixar a pastagem reservada até o momento em que ela produzisse sementes; esse procedimento era feito com o objetivo de ajudar no processo de formação, mas é sabido que, com isso, temos um grande prejuízo para a pastagem e com o rebanho, pois, quando se colocava o rebanho, os níveis de proteína do pasto já haviam caído bastante, e a palatabilidade ficava totalmente comprometida.
Além disso, como a gramínea encontrava-se muito grande, com a entrada do rebanho, ela ia sendo acamada e pisoteada e surgia assim um volume demasiado de matéria morta a ser decomposta.
Essa decomposição é realizada por microrganismos que, para se multiplicar, retiram nitrogênio do solo, gerando um déficit desse nutriente tão precioso para a gramínea. Posteriormente, após a decomposição e mineralização da matéria orgânica, temos o retorno do nitrogênio, mas, por um bom tempo, a planta apresenta sintomas de deficiência desse elemento, o que compromete o seu crescimento e desenvolvimento.
Para saber o momento correto de colocar o rebanho, realizamos uma simulação com a mão, puxando um feixe de capim; se a planta não for deslocada com a raiz, já está no momento do primeiro pastejo.
Após este primeiro pastejo a planta desenvolve o seu sistema radicular e perfilha e com 25 a 30 dias estará completamente pronta para ser realmente pastejada.
Desta forma estará concluído o plantio da pastagem.
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