Os historiadores mostram que linchar uma pessoa em praça pública por alguma coisa “errada” que ela fez, era o divertimento da sociedade nos dias de domingo, há alguns séculos atrás.
Não é segredo pra ninguém que desde sempre, o mundo sofre por discriminações como: orientação sexual, idade, cor, raça, religião, aparência, diversidade funcional, entre outros. A cada geração que passamos, esses comportamentos se acentuam.
Até um certo tempo atrás, usávamos o termo “bullying” para definir a prática de atos violentos contra uma pessoa que “não se encaixava nos padrões da sociedade”. Hoje, com a amplificação das redes sociais, o termo usual é a “cultura do cancelamento” ou “cancelamento digital”.
O cancelamento é uma forma de se comportar em uma sociedade ou grupo, principalmente nas redes sociais, em que é comum rejeitar completamente e deixar de apoiar alguém por ter dito ou feito algo que o ofende. Além disso, essa cultura estimula a punição a várias mãos, onde grupos que condenam tal feito, utilizam meios para destruir a pessoa.
Quem sofre o cancelamento sofre também consequências sérias como perda de emprego, perda de autoestima, depressão e muitas vezes, perda de identidade.
Diante disso, trago algumas questões para refletir:
Considerando que temos a capacidade de pensar e agir, como está o seu desenvolvimento de pensamento? Para onde ele está direcionado?
Quais as crenças que estão enraizadas em você que te faz acreditar ser maior (melhor) ou menor (pior) que alguém?
Os nativos digitais, ou seja, aqueles que nasceram a partir de 1980 e tem contato próximo com a tecnologia, estão preparados para enfrentar o cancelamento? Como?
Este assunto está muito presente em nossa sociedade. Olhe ao seu redor e observe o quanto somos reféns dos padrões das redes.
O autoconhecimento, a autenticidade e a coragem ainda continuam sendo seu aliado. Nem mais nem menos, SEJA VOCÊ e dissemine o BEM! O mundo precisa disso!

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