Qual é o verdadeiro valor de uma terapia e como deve ser definido seu preço?
Com novas terapias sendo aprovadas as quais prometem maiores benefícios aos pacientes, mas têm um preço correspondente de dar água nos olhos, e de outro lado, tanto os gestores públicos quanto privados estão tentando descobrir como pagar pelos tratamentos sem falir o sistema.
Embora os órgãos de avaliação de tecnologias em saúde (ATS) sejam capazes de distinguir entre terapias que tem um bom valor daquelas que fornecem um valor mais baixo, frequentemente há falta de evidência quando a terapia é nova.
Se os pacientes estiverem aguardando uma nova terapia que prometa grandes benefícios, os gestores geralmente aprovam a terapia e reavaliam quando evidências forem geradas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o termo “cobertura com desenvolvimento de evidências” foi criado pelos Centros de Assistência Médica e Medicaid Services (CMS) em 2005, mas o  conceito  já existia em outros países, porém com nomenclatura diferente. De acordo com Urs Brügger (2014), uma revisão sobre Cobertura com Evidence Development (coverage with evidence development, CED) em diferentes países: o que funciona e o que não funciona.

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