Sinopse do Episódio "Ep. 6 - Precisamos falar sobre responsabilidade subjetiva"
Muitos analistas dizem que a novidade que a psicanálise traz é a possibilidade de alguém se haver e se responsabilizar enquanto sujeito. Identificar a sua parte na desordem que se queixa e assumir aí o seu papel seria a tarefa da análise, culminando em uma espécie de autonomia completa do sujeito responsabilizado. Porém a sensação de novidade desaparece quando percebemos equivalências a isso tanto no coach como em outras abordagens, além de sua marcante semelhança com as especificidades de um discurso neoliberal. Aquele que nos procura para tratamento costuma chegar culpando e responsabilizando, seja o outro, seja a si mesmo. Tanto por coisas que aconteceram como inclusive por coisas que não aconteceram. Sendo assim, por qual motivo deveríamos incluir mais responsabilidade nessa conta para solucionar? Há uma naturalização dessa ideia de responsabilizar o sujeito em nosso campo, o que faz com que isso não seja visto como um problema em hipótese alguma. Porém, existem alguns equívocos de interpretação englobados nessa ideia. No Bordacast de hoje queremos examinar o que se costuma utilizar para sustentar essa ideia, e avaliar sua coerência lógica. Além disso, ficamos com uma pergunta: se não responsabilizamos na clínica, então o que fazemos? Nos acompanhem nesse bate-papo.
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- Ep. 7 - O porquê da topologia
- Ep. 6 - Precisamos falar sobre responsabilidade subjetiva
- Ep. 5 - É possível a psicanálise fora dos consultórios?
- Ep. 4 - Conversa sobre o Real
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- Ep. 1 - O que dizer a um jovem analista?
- Ep. 0 - Por que a Borda?