Ouvir "#3 - Solidão x Solitude - Episódio 3"
Sinopse do Episódio
A solidão é como assinatura, cada um tem a sua.
Tem a solidão que domingo de manhã joga farelos na praça pra se cercar de outras coisas vivas.
A solidão que arrisca um sorriso pro balconista da padaria.
A solidão que está super feliz em escolher uma poltrona só no cinema.
A solidão que no fim do filme sente falta de ter com quem comentar.
A solidão que te acorda de madrugada com falta de ter com quem dividir a solidão.
Tem solidão bonita, como um deserto prestes a anoitecer.
E tem solidão bagunçada, com a louça suja de 5 dias transbordando da pia.
Tem solidão que transborda em páginas, instrumentos musicais e muros.
Solidão, que poeira leve, como canta Tom Zé.
Solidão de paletó, de uniforme, com a cara cheia de rugas, com a cara cheia de espinhas, com a cara do pai, da mãe…
Solidão com a foto no mural de funcionários do mês.
No altar, no podium, debaixo da ponte.
A solidão do guarda chuva pequeno que te garante abrigo no meio da chuva .
Tem a solidão do foguete espacial - Yuri Gagarin em 1961 olhando esse nosso ponto solitário no universo dizendo: A terra é azul.
O azul que a terra emitiu em 1961, existiu apenas nos olhos do astronauta e esse azul também foi um tipo de solidão: a da testemunha solitária.
Aqui embaixo, de lá pra cá, o mundo foi ficando cada vez mais colorido e ao mesmo tempo mais cinza.
E nossas vidas cada vez mais coloridas e cada vez mais cinzas.
Nossos aparelhos emitem milhões de cores, mas não devemos nos esquecer que a pele humana também é touch.
Os olhos humanos também são screen.
Nosso coração também é portátil.
E nossa capacidade de sentir as coisas é nossa tecnologia mais poderosa.
Sentir o tempo e as emoções.
Sentir as distâncias e sentir as ausências.
Porque entendemos a ausência, entendemos a presença. A dos outros e a nossa.
Na verdade, toda sendo uma coisa só: um ponto azul no escuro infinito.
Tem a solidão que domingo de manhã joga farelos na praça pra se cercar de outras coisas vivas.
A solidão que arrisca um sorriso pro balconista da padaria.
A solidão que está super feliz em escolher uma poltrona só no cinema.
A solidão que no fim do filme sente falta de ter com quem comentar.
A solidão que te acorda de madrugada com falta de ter com quem dividir a solidão.
Tem solidão bonita, como um deserto prestes a anoitecer.
E tem solidão bagunçada, com a louça suja de 5 dias transbordando da pia.
Tem solidão que transborda em páginas, instrumentos musicais e muros.
Solidão, que poeira leve, como canta Tom Zé.
Solidão de paletó, de uniforme, com a cara cheia de rugas, com a cara cheia de espinhas, com a cara do pai, da mãe…
Solidão com a foto no mural de funcionários do mês.
No altar, no podium, debaixo da ponte.
A solidão do guarda chuva pequeno que te garante abrigo no meio da chuva .
Tem a solidão do foguete espacial - Yuri Gagarin em 1961 olhando esse nosso ponto solitário no universo dizendo: A terra é azul.
O azul que a terra emitiu em 1961, existiu apenas nos olhos do astronauta e esse azul também foi um tipo de solidão: a da testemunha solitária.
Aqui embaixo, de lá pra cá, o mundo foi ficando cada vez mais colorido e ao mesmo tempo mais cinza.
E nossas vidas cada vez mais coloridas e cada vez mais cinzas.
Nossos aparelhos emitem milhões de cores, mas não devemos nos esquecer que a pele humana também é touch.
Os olhos humanos também são screen.
Nosso coração também é portátil.
E nossa capacidade de sentir as coisas é nossa tecnologia mais poderosa.
Sentir o tempo e as emoções.
Sentir as distâncias e sentir as ausências.
Porque entendemos a ausência, entendemos a presença. A dos outros e a nossa.
Na verdade, toda sendo uma coisa só: um ponto azul no escuro infinito.
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