Luís da Silva tem 35 anos, é funcionário público, escreve eventualmente para os jornais e leva uma existência que se poderia considerar, em todos os aspectos, ordinária. No entanto o seu mundo interior, cheio de "estranhos hiatos", está longe de ser banal. Narrador de sua própria história, Luís da Silva vive ruminando frustrações intelectuais, memórias da infância, o desejo incontrolável pela vizinha Marina e o ódio pelo bem-sucedido Julião Tavares, que lhe rouba a pretendente. Um romance de 1936 escrito por Graciliano Ramos .