A 15ª Cúpula do BRICS, realizada em Joanesburgo, na África do Sul, teve como resultado uma grande novidade para o cenário internacional. Formado em 2006 com o objetivo de fortalecer as economias emergentes do período, o grupo cresceu e, a partir de 2024, contará com 11 países. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul contarão agora com a companhia de Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Outra pauta de grande repercussão discutida durante o encontro foi a proposta de criação de uma moeda comum para o comércio entre os países, de forma a reduzir a dependência do dólar. Nesta edição do Analisa, conversamos com Bruno Martarello de Conti, professor do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, diretor do Instituto Confúcio na Universidade e coordenador do eixo de economia da BRICS Network University. Ele comenta a importância do grupo para a economia e geopolítica contemporânea e o que essa nova configuração diz sobre o mundo atual. 

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