Ouvir "#6 | 4 Passos para Aumentar sua Autoestima"
Sinopse do Episódio
Muitas pessoas já vivenciaram ou conhecem alguém que passou por um relacionamento tóxico, perigoso ou abusivo. Por mais que os amigos e familiares a aconselhem a terminar, ela insiste e, muitas vezes, quando encerra a relação complicada, arranja outra igual ou pior. Mas, por que isso ocorre? Por que diversas pessoas sentem forte atração por outras complicadas, imaturas ou indisponíveis?Geralmente a resposta está na infância. Quando buscamos um parceiro(a), inconscientemente procuramos o mesmo padrão de pessoas que nos despertam os sentimentos e emoções que conhecíamos quando éramos pequenos. O problema é que, para a maioria, o amor recebido na infância não passa nem perto do seu desejo adulto.Por exemplo, uma pessoa que teve um pai medroso ou deprimido muitas vezes sentirá forte atração por homens assim, e isso não é bem o que ela conscientemente queria. Da mesma forma, um homem que teve uma mãe briguenta e “pavio curto” buscará mulheres tão ignorantes e brutas quanto a mãe.Isso pode parecer contraproducente, mas nosso cérebro busca o que lhe é familiar. O que é familiar é conhecido e, por mais que seja ruim, sabemos lidar com aquilo, afinal, tivemos isso e não morremos. Então, nosso cérebro entende que, mesmo que isso não seja legal, é menos ameaçador do que algo totalmente oposto ou novo. Ele nos move para o mesmo padrão aprendido na infância, que é seguro, apesar de nocivo.Então, como escolher melhores parceiros e sair desse ciclo vicioso, de se envolver com pessoas que não nos fazem bem? A primeira coisa é reconhecer esse padrão e se perguntar: por que me sinto atraído por esse tipo de pessoa? O que essa pessoa me faz sentir? Ela me conecta com algo negativo da minha infância (abuso, rejeição, abandono)? O comportamento intolerável que ela tem é o mesmo que os meus pais tinham?Em segundo lugar, é importante trabalhar a autoestima e autoconfiança. Muitas vezes, pessoas que se envolvem com parceiros tóxicos ou indisponíveis têm baixa autoestima e acham que não merecem algo melhor. Isso pode ser feito ficando sozinho e buscando autodesenvolvimento: através de uma psicoterapia, do autoconhecimento e autorresponsabilidade.Outra coisa importante é aprender a reagir a possíveis candidatos não como fazia quando criança, digo, impulsivamente, ou como dizem, “seguindo o coração”; mas agir de forma adulta e racional. Ao invés de brigar com seus modelos infantis ou com os pais, tente aprender a lidar com as situações de forma mais madura e consciente.Portanto, é possível escolher melhores parceiros e viver relacionamentos saudáveis e felizes. Para isso temos de reconhecer e trabalhar, com grande esforço e determinação, nossos padrões emocionais e comportamentais que foram internalizados na infância.“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino.” Carl Gustav Jung— Alessander Raker Stehling#relacionamentotoxico#psicologia#psicanallise#relacionamentosaudavel#felicidade#amor
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