Ouvir "Episódio 7 - Luís Costa Pinto"
Sinopse do Episódio
Agulha apresenta entrevista bombástica com Luís Costa Pinto, onde ele aponta defeitos e também saídas para a crise enfrentada pela imprensa brasileira. E alerta sobre a crescente crise do autoritarismo e o desmonte da democracia.
“No Brasil de hoje colecionamos ameaças à democracia, às liberdades individuais e à transparência”.
Luís Costa Pinto adverte que assistimos enxurrada de declarações vazias, ausência de postura e busca do contraditório por muitos jornalistas. Problema que ganhou corpo durante a campanha eleitoral de 2018, submetida a provocações de declarações produzidas e pensadas sob controle de um só candidato: Bolsonaro. Houve uma campanha hostil e um candidato preservado. “Resultado disso está aí”.
“Não temos um governo. É uma bagunça, tão fechado, menos transparente e tão protegido desde o governo Geisel.” Um governo federal formado por grupo de pessoas que tem “desprezo pela democracia e pretende ficar anos no poder. Um governo fundador de uma autocracia. Os instrumentos da democracia estão sendo desmontados”.
Segundo o experiente jornalista, a “Imprensa está manca, dócil, e tem vergonha de fazer apurações independentes. Redações foram muito depauperadas pelos cortes de orçamento e demissões.”
A saída, diz, “talvez seja o jornalismo independente”.
“A saída é (fazer) um jornalismo “a man, a media”, ou seja, um homem, uma mídia. A outra é a comunicação pública. Não a comunicação oficial de um governo, mas a comunicação pública. Aqui no Brasil não paramos para discutir isso”. Algo como a BBC, por exemplo, a serviço da sociedade, não a serviço de um governo de plantão.
Luís foi chefe de sucursal de Veja no Recife e em Brasília. Repórter especial de O Globo e Folha de S. Paulo em Brasília e São Paulo. Editor de Época. Editor-executivo do Correio Braziliense. Deixou as redações em 2002 para se dedicar à consultoria e ao marketing política. É analista de conjuntura.
Autor dos livros “Os Fantasmas da Casa da Dinda”, 1992 (Prêmio Jabuti de livro-reportagem, co-autor Luciano Suassuna); “As Duas Mortes de PC Farias”, 1996; “Trapaça - Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro” (vol 1, 2019; vol 2, 2020). Vencedor do Prêmio Líbero Badaró e Prêmio Esso de Jornalismo em 1992 pelo caso PC Farias.
“No Brasil de hoje colecionamos ameaças à democracia, às liberdades individuais e à transparência”.
Luís Costa Pinto adverte que assistimos enxurrada de declarações vazias, ausência de postura e busca do contraditório por muitos jornalistas. Problema que ganhou corpo durante a campanha eleitoral de 2018, submetida a provocações de declarações produzidas e pensadas sob controle de um só candidato: Bolsonaro. Houve uma campanha hostil e um candidato preservado. “Resultado disso está aí”.
“Não temos um governo. É uma bagunça, tão fechado, menos transparente e tão protegido desde o governo Geisel.” Um governo federal formado por grupo de pessoas que tem “desprezo pela democracia e pretende ficar anos no poder. Um governo fundador de uma autocracia. Os instrumentos da democracia estão sendo desmontados”.
Segundo o experiente jornalista, a “Imprensa está manca, dócil, e tem vergonha de fazer apurações independentes. Redações foram muito depauperadas pelos cortes de orçamento e demissões.”
A saída, diz, “talvez seja o jornalismo independente”.
“A saída é (fazer) um jornalismo “a man, a media”, ou seja, um homem, uma mídia. A outra é a comunicação pública. Não a comunicação oficial de um governo, mas a comunicação pública. Aqui no Brasil não paramos para discutir isso”. Algo como a BBC, por exemplo, a serviço da sociedade, não a serviço de um governo de plantão.
Luís foi chefe de sucursal de Veja no Recife e em Brasília. Repórter especial de O Globo e Folha de S. Paulo em Brasília e São Paulo. Editor de Época. Editor-executivo do Correio Braziliense. Deixou as redações em 2002 para se dedicar à consultoria e ao marketing política. É analista de conjuntura.
Autor dos livros “Os Fantasmas da Casa da Dinda”, 1992 (Prêmio Jabuti de livro-reportagem, co-autor Luciano Suassuna); “As Duas Mortes de PC Farias”, 1996; “Trapaça - Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro” (vol 1, 2019; vol 2, 2020). Vencedor do Prêmio Líbero Badaró e Prêmio Esso de Jornalismo em 1992 pelo caso PC Farias.
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