Sinopse do Episódio "Quero adotar, e agora?"
De acordo com o Cadastro Nacional De Adoção (CNA), o número de pessoas interessadas em adotar é quase 11 vezes maior ao de crianças e adolescentes à espera de uma nova família. Um dos motivos dessa diferença é a restrição no perfil procurado pelos pais: na sua grande maioria são bebês brancos de até 3 anos de idade e doenças tratáveis. Além disso também existe a motivação interna que leva o interesse para à adoção, mas que nem sempre estão bem desenvolvidas, como por exemplo, adotar uma criança para substituir uma perda de um filho biológico, por se sentir só, ou até pensar que é uma atitude nobre. Os futuros pais precisam ter em mente o que é uma adoção, isso consiste em não criar expectativas sobre o filho, entendendo que não são suas necessidades que devem ser supridas, mas sim as da criança. Convidadas Jadete Calixto (@jadetecalixto) Formada em Psicologia Clínica e especialista em Terapia Familiar Sistêmica na UNIFESP. Trabalha com atendimento em consultório particular para adultos, crianças e famílias há 46 anos. Entre os anos de 2012 e 2016 trabalhou com supervisão em casas de acolhimento, atendendo a crianças /adolescentes em situação de vulnerabilidade. Também é colaboradora voluntária do Grupo de Apoio a Adoção Acolher Mairiporã em São Paulo. Para completar sua carreira, é autora do livro Reflexões sobre o tempo de espera: preparando a família para adoção - lançado na Bienal internacional do Livro em 2018. Livro que é resultado de sua experiência profissional, como terapeuta de família, em todos esses anos supervisionando e sendo voluntária em casas de apoio a pessoas que estavam vivenciando o processo adotivo. Rita Kochulinski (@rkochulinski) Formada em Pedagogia. Especializada em Psicopedagogia, Educação Especial e Educação infantil. Voluntária em grupos de apoio à adoção. Mãe por adoção tardia de duas meninas. Luísa e Maria Luiza. Rita sempre sonhou em ser mãe, mas nunca pensou em gerar devido sua mãe ter tido problemas no parto e quase falecer. Em 2013 deu entrada nos papéis na Vara de Infância e Juventude. O processo durou 2 anos e em 2015 adotou a Luísa com 10 anos. Em 2017, Rita, adotou Maria Luiza com 11 anos. Ambas viviam no mesmo orfanato e eram muito amigas. Comentários, sugestões no [email protected] ou instagram.com/adotalk