Uma semana decisiva, mas o compromisso maior é com o 15 de março

09/03/2020 5 min

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Sinopse do Episódio

Não é nem sério e nem digno um parlamento onde condenados por corrupção e suspeitos de participarem de facções criminosas utilizem prerrogativas da democracia para fugir do necessário acerto de contas com as ilicitudes cometidas. Um parlamento que abriga e dá poder a figuras como Rodrigo Maia, Gleisi Hofmann, Renan Calheiros, Aécio Neves, Luciano Bivar, Paulo Pimenta, Aguinaldo Ribeiro, Jaques Wanger, David Alcolumbre, Alcyr Gurgacz e seria enfadonho falar os nomes das dezenas de bandidos que se escondem por detrás da impunidade parlamentar.
Da mesma forma, é importante destacar a importância do Judiciário, mas isso não quer dizer que não devamos enfatizar a absurda falta de predicados em figuras que estão no STF e que lá estão não por conhecimentos jurídicos ou saber, mas sim porque em determinado momento, os seus mentores tiveram o poder de indicá-los ao um cargo para o qual não possuem o physique du role requerido para o cargo e daí podemos incluir Celso de Melo, herança ainda do governo de Sarney; Marco Aurélio Mello que remonta aos tempos de Collor; Gilmar Mendes, essa figura execrável que á lembrança perversa do governo de FHC, que sentou as bases de toda a moderna corrupção brasileira; de Toffoli, o carregador de pastas do Lula e que jamais conseguiu ser aprovado em concursos para a magistratura; passando por Rosa Weber escolhida por Dilma e Alexandre de Moraes que virou ministro da mais alta corte de justiça por ter impedido o vazamento de nudes de Marcela Temer, a ex-primeira dama do Brasil.
Eu sou ferrenho defensor da importância do Judiciário, mas não posso ser leviano com a minha consciência e considerar que seja normal que entre os 11 ministros do DTF, no mínimo seis deles tenham chegado a tal cargo por contingências nada republicanas.