Li o mínimo possível sobre o velório que foi a comemoração dos 40 anos de fundação do PT, espetáculo deprimente, funesto e revelador que aconteceu no fim de semana. A coisa foi tão doentia que figuras históricas do partido e da esquerda se negaram a participar de um evento que revelou o quanto a senilidade precoce esclerosou a capacidade de discernimento de petistas e esquerdistas que aceitaram participar do bizarro espetáculo.
Discursos doentios de figuras como o deputado Freixo do Psol – um eterno defensor de bandidos, do crime organizado e uma espécie de “parlamentar da impunidade”; o vitupério de insanidades e besteiras ditas por um imbecil incensado como o Haddad, o homem das ciclovias feitas a preço de ouro em São Paulo; a voz esganiçada e tresloucada de Gleise, parecendo mais uma marionete falando aquilo que era dito pelo ventríluquo, no caso o Zé Dirceu.
Mas o “gran finale”, uma espécie de “dança do cisne” ficou mesmo nas mãos do condenado por toda sorte de delitos que deixou bem claro que depois de ter feito o que fez, participado ativamente da construção do PT, agora assumiu como sua responsabilidade o papel de destruir o que resta do partido e, de quebra, levar a esquerda bajuladora para a extinção – composta basicamente pelo PcdoB, PSB, Psol e Rede.

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