A comunicação é fundamental para o País, no entanto a partidarização da mídia acabou gerando uma situação onde temos mais desinformação do que compromisso com a verdade. No afã de tentar atingir o presidente Bolsonaro e desta forma forçar uma queda em seus índices de aprovação fez com que a mídia conduzisse tudo a um falso dilema: ou a vida, da qual eles, que defendem o aborto, tentaram se assumir como defensores, ou a morte, no caso a postura defendida pelo presidente Bolsonaro e por boa parte dos brasileiros que apontam a conveniência de termos um isolamento vertical, com cuidados específicos aos chamados grupos de risco.
Trata-se de um falso dilema, mas que foi conduzido por grupos de comunicação no sentido de, volto a enfatizar, desestabilizar o governo. E isso é facilmente perceptível se formos olhar a realidade de que o Vírus Chinês faz parte, como casos suspeitos ou confirmados, da vida dos moradores de 13% dos municípios brasileiros. Ou seja: os moradores e cerca de 87% dos municípios brasileiros sofrem as consequências de uma histeria que foi disseminada e que agora começa a se revelar em seus aspectos mais aterradores: os brasileiros de bem, as pessoas honestas, precisam trabalhar. Por mais relevante que seja o benefício de R$ 600, ele não cobre os custos de pessoas, de famílias, que tinham renda infinitamente maior graças ao seu trabalho.
Essa sensação de desassossego de pessoas de bem fez com que milhares de brasileiros estivessem nas ruas neste fim de semana de Páscoa cobrando por uma resposta efetiva e não o simplismo de enclausurar e confinar as pessoas. Ainda que os meios de comunicação tradicionais nada tenham falado ou tenham tratado o fato sem o impacto que as manifestações tiveram, as redes sociais trataram de reposicionar os fatos.
E depois uma determinada rede de televisão não sabe porque seus profissionais são escorraçados de locais públicos, ao ponto de determinarem que seus repórteres façam o trabalho com os microfones sem o logotipo da empresa. O recado foi e é simples: a sociedade está cansada de ser manipulada, de ser cotidianamente desrespeitada em seu direito de ser informada de modo correto, não pela omissão da informação.
É hora de parar de torcer pelo Vírus Chinês apenas por não gostar do presidente, porque se a disseminação do pânico se mantiver como estratégia política, é provável que tenhamos em breve que passar a divulgar os afetados e mortos pelo Vírus Chinês, bem como os afetados e mortos pela fome.

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