Nos últimos dias tenho me debruçado sobre alguns livros para tentar entender, tentar ver o que pode ser do mundo daqui a seis ou 12 meses – se é que eu ainda estarei vivo. E o que eu percebo é que estamos diante de um monte de achismos, de teorias da conspiração, de medos e de ódios.
Os especialistas são unânimes em reiterar que será um novo mundo, que haverá novas formas de nos relacionarmos, de valorizarmos as coisas e até mesmo como iremos valorar, não apenas financeiramente, esse novo viver que insistem em dizer que virá.
O que eu percebo é que ninguém estava preparado para, de uma hora para outra, ficar sem seus referenciais de vida, de segurança. Todos nós temos o hábito de criarmos uma espécie de azimutes, como definição de objetivos, quando fazemos qualquer coisa. Eu, por exemplo, agora enquanto gravo, fixo minha atenção em uma foto da Sandra com os nossos filhos e essa imagem me serve como fio condutor. Quando gravo um vídeo, fixo uma referência, geralmente perto da captação da imagem, e me concentro e falo.

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