De olho em 2022, Centrão e Judiciário tentam engessar o governo

14/02/2020 5 min

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Sinopse do Episódio

Eu considero importante que a gente trate de enfatizar, de deixar bem claro o que efetivamente representou em termos de ruptura a eleição de Bolsonaro. Tivesse, por exemplo, vencido o Aécio em 2014, seria apenas um outro ladrão da mesma turma. Se em 2018, o vencedor tivesse sido o Amoedo, por exemplo, também seria a repetição de um modelo fisiológico, um modelo de acomodação dos divergentes como participantes de um grande banquete de saqueadores.
É dentro desta perspectiva que é preciso olhar, entender e compreender a importância da eleição de Bolsonaro – que foi uma ruptura sem paralelo na história política nacional. Vou repetir: não foi a mudança de um nome, mas de uma proposta, de um modo de fazer a política de um jeito distinto, sem a o toma lá dá cá – tanto isso é verdade que os parlamentares (deputados federais e senadores) buscam aumentar o montante do orçamento que esteja abarcado nas chamadas emendas impositivas – que não passa de um atalho para que a corrupção tenha mecanismos para se alimentar.