É estranho, mas nós nos sentimos bem à vontade para falar de qualquer assunto: economia, política, futebol, sinuca, basquetebol, bocha, vinho, churrasco, cancha reta e tudo mais. Nos sentimos a vontade e nos julgamos capacitados e habilitados para fazer abordagens como se especialistas fôssemos, contrapondo argumentos e linhas de raciocínio que pegamos de outros e usamos de acordo com as conveniências.
Mas estranhamento nos sentimos desconfortáveis para falar de Deus, para falar da importância Dele em nossa vida, no cotidiano de nossas buscas, nossos medos e nossas fraquezas e fragilidades. Talvez pela idade ou quem sabe pelas tantas vezes nas quais eu sei que houve a intervenção direta do Pai, do Filho e do Espírito Santo em minha vida, eu me sinto confortável em acreditar em Deus, em ter temência a Deus, em saber-me indigno de todo amor que recebo, mas ainda assim eu gosto de saber que Deus está cuidando de mim, da minha vida – da vida dos meus familiares, dos meus amigos e, talvez você ache estranho, mas tenha certeza: não é demagogia: eu também oro por aqueles que, sendo filhos de Deus, não gostam de mim e muitas vezes tentam me derrubar ou destruir.

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