Sinopse do Episódio "N'A CABINE #008: Tiago Sevivas"
Natural de Boticas, a leste da cidade flaviense, foi lá que “a paixão por misturar faixas” começou. Em 2009, tornou-se residente do Kevin’s Club, o único clube botiquense, durante cerca de cinco anos. “Desde então não parei”, diz-nos, “e a ligação com os decks foi crescendo”. Como dj, Tiago Sevivas “nasceu com a fundação da Mood Collective”. No entanto, a residência no Kevin’s Club foi essencial para aprender a “conhecer o público e trabalhar em prol dele”. Isso deu-lhe “muita experiência”, como a noção de “controlar a pista de dança” sem deixar de lado os gostos pessoais. Pretende continuar a dar música ao público que sempre o acompanhou, seja através de house ou techno, mas o primeiro é “sem dúvida o género mais influente para o meu projeto”. Quer assumir “uma versatilidade distinta” em cada set, “gerando energia eficiente para guiar” os o que o ouvem. Gosta de se “entregar ao público”, de transmitir as suas “sensações”, e de procurar a sintonia: “se não existir, é como aplicar cores numa tela que acaba branca”. Vê a música que seleciona como “essencialmente energética, com grooves mexidos e eventuais vocais que acompanham linhas de grave secas e fortes”. Música essa que tem um lugar muito importante na sua vida: “sem ela não era eu, não existia, sempre esteve presente ao longo da vida; eletrónica ou não”. Sevivas acredita que o panorama português está “num bom caminho”, especialmente ao observar o trabalho que tem vindo a ser feito: de “artistas jovens e promissores” às promotoras. Nota “um forte impulso que advém do bom trabalho de todos os intervenientes da música eletrónica em Portugal”, e no caso de Chaves a resposta é simples: “o meu papel é ajudar, trabalhando” para evidenciar a cidade, existam “eventos de eletrónica ou não”. Tiago afirma que a Mood Collective nunca esperou por “algo tão robusto e definido em apenas um ano e meio de existência”. Mas, assim como disse Luís Pisco, Sevivas reflete a importância de não pararem pois “há muito trabalho para ser feito”. O coletivo flaviense, que conta também com Gonçalo Madureira, quer continuar a ajudar no “desenvolvimento da cena eletrónica portuguesa”. E claro, Tiago Sevivas também quer continuar a progredir: “o próximo passo será começar a produzir e a mostrar um pouco mais de mim e da minha música”.
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